Por Paulo Miguel Madeira*
Devido à pandemia da Covid-19, entre o final do inverno e o início da primavera de 2020, centenas de milhões de europeus ficaram com as suas vidas suspensas, sujeitos a regimes mais ou menos coercivos de permanência nas suas residências, com as saídas limitadas a situações específicas determinadas pelas autoridades. A estratégia de diminuição drástica do contacto social adotada durante estes meses foi necessária para conter a disseminação do vírus e salvar muitas vidas, porventura dezenas de milhares em Portugal e centenas de milhares ou mesmo milhões por toda a Europa. Estão em maior risco pessoas com problemas de saúde específicos e pessoas idosas em geral – e os europeus são uma população muito envelhecida.