“A Vida por cima d’Água”: antropologia implicada por quem trabalha a pesca em Setúbal 

Por: Joana Sá Couto e Vanessa Iglésias Amorim

Surgido a partir de uma colaboração entre a Câmara Municipal de Setúbal e a Setúbal Pesca Associação da Pesca Artesanal, e inserido na Semana dos Bivalves, o evento “A Vida Por Cima d’Água: Encontro de Pescadores e Mostra de Artes e Ofícios da Pesca”, que aconteceu na Casa da Baía nos dias 4 e 5 de março, em Setúbal, teve como objetivo a valorização da comunidade piscatória setubalense. Para esta iniciativa foi essencial a articulação entre elementos da Setúbal Pesca e os trabalhadores de diferentes departamentos do Município: do Gabinete de Projetos Enogastronómicos, do Centro de Memórias do Museu do Trabalho Michel Giacometti (MTMG) e do Departamento de Comunicação. A pedido da Associação Setúbal Pesca, também nós, enquanto antropólogas e pessoas ligadas afetivamente ao terreno de investigação, lançámo-nos ao desafio de apoiar este evento com o intuito de navegar as narrativas da pesca com a sensibilidade de quem a conhece. Este post tem como objetivo refletir sobre esta colaboração a partir da nossa perspectiva, reconhecendo que uma investigação implicada pode contribuir para a valorização dos trabalhadores da pesca e da própria actividade.

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