Por: Elizabeth Dessie; Tradução de André Pereira
**A versão original deste post pode ser consultada aqui.
O que faz com que a vida urbana valha a pena ser vivida? Com cidades em todo o mundo que consubstanciam os motores económicos de desenvolvimento e transformação, o valor do urbano tem sido geralmente conceptualizado em termos monetários. Mas como é que a habitabilidade interage com as necessidades e experiências subjetivas dos habitantes da cidade, e até que ponto a exclusão é uma parte integrante da patologia urbana sob efeito do capitalismo global? O que seriam as cidades se abandonássemos o capital como qualificador monetário de valor? E que descobertas faremos se integrarmos história e relacionalidade no entendimento do que são as cidades e do que é urbano? Este post pondera estas perguntas em relação às apresentações, discussões e interações que ocorreram no workshop “What makes urban life worth living? (Re)evaluating the value of urban life”, que decorreu em Lisboa, em maio de 2023, acolhido pelo Dinamia’CET (ISCTE-IUL) e pelo Urban Transitions Hub (ICS-ULisboa).
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